Ao buscar meus filhos na escola, um colega de classe perguntou se podia ir na minha casa brincar com o meu filho e a mãe perguntou o meu endereço e o horário que ela poderia buscar o filho dela.
Uma situação corriqueira, mas que me fez lembrar de quando chegamos na Holanda. Na ocasião meus filhos tinham 6 e 4 anos. E quando resolvemos mudar de país sempre que comentava sobre a minha preocupação com a reação das crianças tinha sempre como resposta: “ Não se preocupe, criança se adapta fácil e aprende a língua muito rápido.”
Concordo em termos, a adaptação das crianças realmente é mais rápida do que a adaptação de um adulto, porém não existe facilidade nesse processo. Criança para se sentir ambientada precisa de referências como língua, amigos, escola, família.
E no primeiro momento tudo aquilo que a criança conhece se desfaz, a sua casa, seus amigos, sua professora predileta, sua comida favorita, sua língua materna ou seja, suas raízes.
A primeira etapa a vencer é a inserção da criança na escola. Ao chegarmos, o meu filho foi direcionado para grupo 2 onde existem apenas brincadeiras direcionadas e socialização, ou seja ele sentiu muita diferença do seu grupo no Brasil que já estava na alfabetização.
Contudo, o mais difícil foi a aceitação das outras crianças por eles não falarem o holandês. O choro constante, agressividade, tristeza foram algumas das reações que tivemos que lidar. Aos poucos a aceitação do novo começou e os primeiros amigos surgiram.
O primeiro sinal de integração foram os convites para “dayplay” ( dia que as crianças vão brincar juntas após a escola), depois os convites de aniversários fora da escola.
Hoje quando vejo os meus filhos cantando canções holandesas e contando fábulas, que só existem aqui, sinto um imenso orgulho. O coração antes apertado, agora sabe que eles estão prontos para os diversos desafios que a vida de expatriado oferece, afinal sempre serão estrangeiros mesmo que eles cresçam aqui.
Mas acredito que o papel dos pais é muito importante nesse processo para entender que cada criança tem o seu tempo e a reação ao novo tem suas particularidades. Como mãe sofro junto e quero amenizar qualquer sofrimento, mas a mudança é uma fase do crescimento que deve ser vivenciada.
Percebo que não estou sozinha neste sentimento. Recebo e-mails de várias mães que passaram ou irão passar por esse processo. Por isso, afirmo que adaptação das crianças com a língua holandesa e integração são as palavras chaves em todos os casos.
Porém, o mais importante nisso tudo é entender como as crianças irão lidar com essa revolução em suas vidinhas. Pode ser numa fala, num desenho, num comportamento agressivo ou num isolamento, identifique os sinais de socorro e tenha paciência e aceite que isso é passageiro.
Apesar das particularidades todas as crianças irão se adaptar, cada qual no seu tempo, no seu ritmo, não deixe de buscar ajuda se necessário, existem centros de ajuda nas escolas para lidar com quaisquer dificuldades que o seu filho (a) venha a ter, além é claro da ajuda profissional com psicólogos.
Quando se trata dos sentimentos dos filhos nada é fácil, mas saiba que é possível. E apesar de pequeninos as crianças nos ensinam que a força para vencer todos os obstáculos vem do sorriso, mesmo que seja após uma lágrima.
E você, qual foi a sua experiência de adaptação com seus filhos? Conta pra gente.
Te vejo no próximo post.
Nota.: Este texto é uma adaptação/atualização de outro texto de minha autoria publicado originalmente no site Brasileiras pelo Mundo.
35 respostas
Oi Melissa, parabéns pelo texto tão bem escrito.
Eu acredito que da mesma forma que alguns adultos não se adaptem a viver em outro país, algumas crianças podem sentir o mesmo, com a diferença de que não são as responsáveis por decidir se ficam ou se voltam pra casa e com o tempo se habituam ao que não pode ser mudado.
Assim como vc eu sempre ouço que as crianças tiram de letra.
Aqui em casa não têm sido tão simples assim. Meus filhos estão sofrendo bastante e pedem constantemente pra voltar. Tenho me esforçado ao máximo para minimizar as dores do novo é também para deixá-los seguros de que eu e o marido estamos juntos com eles, mas me parte o coração quando vejo meu filho chegar mudo da escola e mesmo eu tentando conversar, não consigo sentir o filho tão alegre que eu tinha no Brasil. Ele tem 8 anos.
Minha filha mais velha, com 19, tenta transparecer menos, sei que não quer nos preocupar, mas também vejo que sofre, chora escondido.
A menor, de 3 anos, vira e mexe fala da saudade, da saudade da professora do Brasil, da comida, do avô, da nossa casa.
6 meses se passaram. Me dizem que agora tende a melhorar. Estou ansiosa por isso e é muito bom ouvir relatos como o seu.
Ah! Sobre o orgulho, ontem foi o último dia de aula do meu filho do meio. Ele cantou 3 musiquinhas. Eu fiquei muito, muito orgulhosa. Tenho acompanhado de perto o quanto tem sido difícil pra ele e fico feliz em vê-lo forte, tentando ultrapassar barreiras. Mas nas minhas lágrimas de comoção também tinha muita tristeza. As vezes me questiono se estou certa fazendo-os passar por tantas dificuldades.
Um abraço!
Oi Roberta,
Obrigada por ler o blog. Chorei ao ler o seu relato, pois eu revivi o que já passei. Por isso te digo, força . Daqui pra frente seu coração vai se acalmar pois eles irão encontrar o caminho da felicidade novamente. Talvez ainda tenha algumas lágrimas , mas o sorriso e velha gargalhada vai chegar. E sobre se estamos fazendo o certo, obrigando-os a sair do Brasil, não sei, me faço essa pergunta todos os dias. Mas agora o peso dela está mais leve, entrou na categoria de dúvidas que todas nós temos ao criar filhos. Uma abraço forte em você.
Ótimo texto, Melissa! Tivemos algumas turbulências aqui em casa no inicio do ano letivo passado e procuramos ajuda de uma psicóloga, melhor coisa que fizemos! Sou totalmente a favor de procurar ajuda profissional, nem que seja para ouvir da profissional: “não se culpe!” rs…
Grande bjo.
Obrigada Lu, bom ler seu depoimento e saber que não estou sozinha. Beijos
Estamos de mudança pra Amsterdã esse mês (eu, meu esposo e nossa filha de 4 anos) e seu blog já foi pros meus favoritos! Amei o texto e deu uma acalmada no meu coraçao de mãe super preocupada com essa fase de adaptação!! Parabéns e obrigada pelo relato.
Olá Bethania, Obrigada por ler o blog. E acalme seu coração vai dá tudo certo! A adaptação não é fácil, mas é possível. Seja bem vinda!
Olá Melissa, estou passando pela mesma situação. Moro na França há 2 meses e minha filha está começando a demonstrar sinais de afliaçao ao chegar na escola. Chora desesperadamente, tenho tentado ser forte e acalma-la. Seu texto e experiencia transmitida me deixou mais confiante de que tudo isso faz parte de um processo e com coragem e muita determinação tanto nos pais, como nossos filhos sairemos mais fortes desta experiência. Gratidão !
Olá Nadia,
Fico feliz que gostou do texto, obrigada por ler o blog. Realmente não é um processo fácil, mas passa. Parabéns pela força e apoio que está dando para sua filha, esse suporte é que os pequenos precisam.
Abraços
Melissa
Oi Melissa, que relato maravilhoso!! É bom saber que esse começo é difícil para todos e que passa….obrigada!!!
Obrigada!
Obrigada pelo texto e obrigada Tambem todas vcs que comentaram, eu cheguei aqui no site , pois quero ler que isso é uma fase e vai passar, pra relembrar o meu celebro, poir quando vejo a tristeza da minha filha , ela tem muita saudade do Brazil , da nossa familia, ela costumava ser a alegria da casa, hoje é calada, nao quer sair de casa, chegamos na frança a 6 meses, eu pesei que a essa altura ela ja teria se adaptado. Eu estou decepcionada comigo, ela diz que quer voltar pra nossa vida de antes. Mas , eu nao tenho mais a mesma vida de antes eu me casei , nos temos uma vida aqui. Ela disse q quer ir morar no brazil ,isso me cortou o coraçao, ela esta com 11 anos , e, esta entrando na adolecencia , é muita mudança na sua cabeça. Eu disse q vou fazer de tudo pra ela ir visitar a familia em Dezembro , ela disse q queria ir agora no meio d ano, antes de começar o colegio, ela esta com muito medo de entrar pro colegio.
Eu espero que seja uma fase , ainda que seje longa , que sera passageira, eu nao quero viver sem minha filha, eu quero continuar cuidando dela como sempre fiz .
Oi Melissa,
Adorei o texto. Você começou a falar holandes em casa também? Estou pesquisando sobre o assunto…meu marido eh holandes e eu brasileira. Nos mudamos para Holanda e eu quero falar holandes em casa para aprender mais mas estou com medo das minhas filhas ficarem muito confusas ao perderem a referência da língua materna. Você pode dividir se passou por algo parecido?
Obrigada desde já.
Juliana
Oi Juliana,
Eu também passei por isso. Meu marido é croata, antes eu falava em português, meu marido em croata. Depois que mudamos para a Holanda, resolvemos que a língua de casa seria português justamente para eles não esquecerem e não terem um mix de línguas na cabeça. O holandês vai vim naturalmente. Na minha opinião você deve manter o português e deixar o marido falar holandês com eles. Não tem problema você treinar com seu marido, mas não com seus filhos, pois você será a única fonte constante deles com a língua portuguesa.
Boa sorte e obrigada por ler o blog.
Melissa
Estamos há 1 mês morando em Portugal e meu filho de 6 anos está muito triste, relutando a cada dia para ir à escola. Todos os finais de semana inventamos algo novo que ele goste de fazer para que comece a se identificar com a cidade nova. Mas não está adiantando. Nesse momento, meu marido e eu estamos aqui conversando sobre essa dificuldade e tudo ainda que temos a enfrentar. Religião, psicólogo, todo o apoio possível passa pela minha cabeça. Que Deus nos ajude e que ele receba essa força também.
Giordana, Sei exatamente pelo que está passando. Aja força para o coração das mães! Não é fácil, mas te garanto que passa. Hoje os meus filhos já estão bem adaptados. Mas sempre terá obstáculos por serem estrangeiros, mesmo que vivam a vida inteira no país. Que Deus nos dê sabedoria para lidar com tudo que precisar e ajudá-los a superar. Força e Luz para vocês!
Eu chorei aqui lendo todos os comentários. Estou indo passar uma temporada na Espanha e fico com o coração apertado so de pensar no meu filho de 8 anos. Sei o quanto ele irá sofrer, ja desisti várias vezes dessa viagem, mas nesse momento eu me pego pensando q não posso adiar pq a dificuldade ele terá em qualquer momento da nossa partida espero não frustar ele.
Tatiana,
Obrigada por ler o blog! E concordo com você, ele vai sentir a mudança. Mas vocês juntos irão conseguir superar. Tudo ao seu tempo! Força e saiba que o mais importante para ele é ter o seu apoio.
Abraços e boa sorte na sua nova vida.
Melissa
Oi, estou lendo relatos sobre esse assunto, porque ano que vem também vou mudar para Austrália e minha filha de 7 anos está relutante. Ela é muito sociável, mas tenho medo dela sofrer. Ao mesmo tempo encaro a situação com otimismo, poi s essa mudança é para proporcionar-lhe um futuro melhor.
Olá Erica, Obrigada por ler o blog. Realmente não é um momento fácil para toda família. Mas o aprendizado e as oportunidades que surgem desta experiência valem a pena.
Boa sorte e força nesta nova etapa na vida de vocês!
Abraços
Melissa
Oi Melissa,
Há dois meses nos mudamos para Alemanha, minha filha de 4 anos está frequentando um Kindergarten, com pedagogia Waldorf. Ela está gostando, fiz a adaptacao com ela por 4 dias. Agora ela já está ficando sozinha o período todo. Por dois dias ela chorou ao ir para o Kindergarten, eu e o meu marido conversamos bastante com ela, e as crises de choro pararam, porém ela fala que nao tem amiguinhos. Que tem apenas duas amiguinhas e há momentos que essas amiguinhas nao querem ficar brincando com ela. Minha dúvida é, como ela nao fala alemao ainda, pode ser isso que evite as amiguinhas, esse proceso é natural? Quando ela estiver com o idioma isso tende a melhorar?
Obrigada!
Oi Camila, aconteceu com os meus filhos. Mesmo falando holandês as crianças as vezes tinham dificuldades na pronúncia. E automáticamente eram isoladas pelos colegas. Mas fique tranquila que passa e aos poucos ela fará amizades. Sei que é dolorido, mas tende a melhorar.
Força!
Abraços
Melissa
E, no começo ela foi pra escola la nos primeiros dias ela foi cercada de amigos, pois era a novidade, depois as criancas foram se afastando, ficaram uma menina , mas ela é muito ciumenta , se minha filha conversar com outra menina , ela para de falar , e a ingnora. Quando nos a convidamos pra vir a nossa casa ela fiz que vira , entao nos esperamos e ela nao vem.
Minha filha nao tem amigos, agora esta de ferias e fica na frente da tv ou no computador , antes eu nao deixava ficar muito tempo , mas agora nao falo mais nada pois ela nao tem amigos pra passar o tempo.
Olá Eliana, Obrigada por ler o blog.
Calma, essa fase vai passar. Eu também sofri muito com isso no ínicio minha filha chorava por que ninguém queria brincar. Mas é devido a barreira da língua, crianças não tem paciência com outras crianças. Aguarde que depois que a sua filha consegui se expressar melhor, tenho certeza que ela será aceita e terá amigos. Foi exatamente assim com os meus filhos.
Sei que é uma fase díficil, mas tenha força!
Abraços
Melissa
Olá, estou na Holanda com um filho de 5 anos que está passando por tudo isso, não fala (está na fase da negação do holandês), entrou direto para o grupo 2 e as crianças o rejeitam, até bullying e violência corporal já sofreu. Estamos alinhados com a escola mas eles são muito diferentes culturalmente de nós brasileiros. Muito difícil esse começo, muito difícil termos que assistir impotentes nosso filhos passarem por tudo isso tão pequenos. Tento fazer o máximo para que ele se sinta ouvido, amado e seguro. Mas penso diariamente se tomamos a decisão certa sobre a vinda para cá, enfim o importante é continuar tentando e buscando sempre aquela luz no fim do túnel. Esse início de vida nova é cheio de desafios e obstáculos. Bora enfrentá-los!
Abrir o coração nessas horas alivia a alma. Obrigada por dividir a experiência.
Obrigada Liliana,
Por dividir a sua experiência. Sinta-se abraçada pois revivi aquela fase através das suas palavras. Realmente, tenha fé e força pois vai passar.
Abraços
Melissa
Oi Melissa, nossa acabei de ler o que cada mãe escreveu e acho que nem preciso escrever aqui, porque estou passando a mesma coisa. Minha filha de 7 anos está assim tbem, chorando quase todos os dias, não quer sair, diz que as crianças não gostam dela, e quer voltar para o Brasil. Nossa isso tudo me mata. Estamos na Áustria e apesar de falar alemão com ela desde pequena e ela mesmo já ter falado bem o alemão, hoje não gosta da língua, fala que não quer aprender, pq está triste. Estranho muito, pq sempre foi uma criança muito intensa e com facilidade de fazer amigos e agora não, se apagou. Acho realmente que nós que somos do Brasil sempre teremos mais problema de adaptação pq somos mais emoção, nos preocupamos mais com a socialização, e é diferente aqui Europa. Minha filha apesar de só estramos aqui dois meses, já está aos poucos falando o alemão, pq já conhecia e sempre entendeu, mas acho que pra ela deslanchar precisa só querer e essa é minha maior dificuldade, por mais coisas que eu faça para ajudar nisso.
Bjoss e obrigada por dividir sua experiência, isso já me ajudou muito.
Wal,
Obrigada por ler o blog e por dividir a sua experiência. Acredite depois que a sua filha encontrar uma amizade que ela se identifique, ela vai passar a querer falar a língua. Acalme seu coração e dê tempo ao tempo. Tenha fé e força pois essa fase demora, mas passa.
Abraços
Melissa
Melissa,
Cheguei a você pelo instagram da Joyce e logo acessei seu blog, estou muito feliz em ter encontrado!
Eu pretendo me mudar definitivo para Holanda daqui 2 anos, e meu filho estará com 8 anos e isso me preocupa demais.
Eu queria saber quanto tempo seus filhos demoraram para atingir a fluencia na língua, gostaria também de saber se pela idade do meu filho se a dificuldade será maior (pq ele estará mais velho). Você conhece alguém que tenha ido nessa idade, meu filho é tímido e me preocupo muito com essa adaptação.
Amei seu blog!
Beijos
Olá Mary,
Os meus filhos começaram a falar com 6 meses. Eu conheço algumas mães que vieram com filhos na idade do seu. Não se preocupe ele irá para uma escola especial de línguas por até 1 ano para depois ir para uma escola regular. O começo não é fácil, mas ele vai ter outras crianças em volta na mesma situação. Mantenha a força e aguente firme pode parecer que os 3 primeiros meses que você tomou a decisão errada, mas depois tudo se acalma e as crianças se adaptam com a mudança.
Beijos e boa sorte!
Melissa
Oi Melissa,
Ao ler o que as outras mães escreveram, me identifiquei muito. A questão é que estou há 4 anos morando na Alemanha, minha filha chegou aqui com 9 anos, e ela não se adaptou até hoje. Percebo que hoje, com 13 anos, entrou na adolescência e essa rejeição aumentou mais. Ela odeia o clima, as pessoas, o idioma. Sempre que vamos ao Brasil de férias, ela pede pra voltarmos pra lá, chora, fica triste. Já fez terapia e não surtiu efeito, ela não se encaixa aqui. E eu estou ficando cada vez mais desesperada, meu coração partido de ver ela não aproveitar a adolescência, tá sempre em casa, emburrada, perdeu toda a alegria que tinha no Brasil. Não acho normal, esse tempo todo e não ter se adaptado.
Suelen,
Posso imaginar o seu coração de mãe sofrendo junto. Realmente o tempo é muito longo para adaptação, talvez ela precise de alguém fora da família para conversar e tentar expressar seus sentimentos.
Força e coragem para você!
Abraços
Melissa
Achei o blog pesquisando a respeito pra não ficar maluca, minha filha de 7 anos está passando por isso, estamos na França há 2 meses, ela está sendo muito rejeitada na escola pelos coleguinhas, e alguns coleguinhas estão chateando ela ao ponto de empurrar ela, isso fez ela chorar, ela chega bem feliz porém me conta essas coisas, que fica sozinha a maior parte do tempo, isso está me deixando muito preocupada, mais lendo os comentários vejo que não sou só eu, e espero que isso passe, imigrar quanto mais novo é melhor para adaptação,.
Olá Natali,
Obrigada por ler o blog. Força! Realmente é um fase e vai passar.
Abraços
Melissa
Olá Melissa,
Fiquei muito agradecida em encontrar esse relato no seu blog, e também todos os comentários!
Me mudei para Israel há pouco mais de 1 mês com meu filho de 6 anos e meu marido. Porém semana passada meu marido voltou para o Brasil para tratar da carreira profissional dele, sem data para voltar.
Estou vivendo um turbilhão! Meu filho está sofrendo muito, o choro é quase diário, já adoeceu 2 vezes desde o chegamos aqui. A escola reclamando do comportamento dele, porque quase sempre fica irritado e agressivo. Aí ligam para reclamar do meu filho no RH da empresa onde trabalho, porque eu não falo Hebraico e na escola não falam inglês.
Está semana iniciamos aulas privadas de Hebraico pra ver se melhora a integração dele na escola.
Espero que essa adaptação do meu filho chegue logo!!!
Olá Eliana,
Fique tranquila demora mas essa adaptação chega.
Abraços,
Melissa